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Blog TCEM - Separação Correta e Tratamento de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)

16 de Janeiro de 2025

A correta separação e o tratamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são cruciais para garantir a segurança dos profissionais da saúde, a proteção ambiental e a saúde da população em geral. Ao seguir as normas e procedimentos adequados, é possível minimizar os riscos de contaminação e garantir a destinação final ambientalmente correta desses resíduos.

Com isso, a separação dos RSS é o primeiro passo para um manejo adequado desses resíduos. Ela permite identificar os diferentes tipos de materiais e direcioná-los para os tratamentos mais adequados. Os principais grupos de RSS são:

  • Grupo A: Resíduos com risco biológico, como peças anatômicas, culturas e estoques de agentes infecciosos, sangue e seus derivados.

  • Grupo B: Resíduos com risco químico, como medicamentos vencidos ou danificados, reagentes de laboratório e produtos químicos.

  • Grupo C: Resíduos com risco radioativo, como materiais contaminados com substâncias radioativas.

  • Grupo D: Resíduos comuns, como embalagens e materiais de escritório contaminados.

  • Grupo E: Resíduos perfurocortantes e escarificantes.

 

Procedimentos para a Separação Correta


  1. Identificação: Cada recipiente utilizado para o acondicionamento dos RSS deve ser identificado de forma clara e visível, indicando o grupo ao qual pertence o resíduo.

  2. Embalagem: Os recipientes devem ser resistentes a perfurações e vazamentos, com tampa segura e lacrável.

  3. Volume: Os recipientes não devem ser sobrecarregados, para evitar vazamentos e facilitar o manuseio.

  4. Troca: Os recipientes devem ser trocados quando estiverem 2/3 cheios ou antes de serem completamente preenchidos.

 

Segregação específica de cada Grupo de RSS


GRUPO A – INFECTANTES: Descartar em sacos branco leitosos, resistentes ao transporte e manuseio, com simbologia específica de lixo infectante.

GRUPO B – QUÍMICOS: Descartar em sacos laranja, resistentes ao transporte e manuseio, de preferência com simbologia específica de resíduo químico – tóxico.

GRUPO E – PERFUROCORTANTES OU ESCARIFICANTES: Descartar em caixas específicas para o transporte e manuseio (por exemplo caixa amarela Descarpack).

Observações importantes:

Os resíduos do GRUPO A e do GRUPO E podem ser descartados e carregados na mesma bombona, visto que são da mesma classe, sendo destinados ao mesmo processo de destinação final. Os resíduos do GRUPO B são resíduos químicos, tendo outro tipo de tratamento. Portanto, devem ser descartados separadamente, com identificação adequada.

 

Tipos de Tratamento para RSS


Os métodos de tratamento para RSS variam de acordo com o tipo de resíduo e a legislação local. Os mais comuns são:

  • Autoclavagem: Processo de esterilização por vapor sob pressão, utilizado para inativar agentes infecciosos em materiais contaminados.

  • Incineração: Queima em altas temperaturas, indicada para resíduos com alto poder calorífico e que não podem ser tratados por outros métodos.

  • Micro-ondas: Utilização de radiação eletromagnética para gerar calor e inativar microrganismos.

  • Tratamento químico: Utilização de produtos químicos para neutralizar ou descontaminar os resíduos.

  • Aterramento: Destinação final em aterros sanitários específicos para RSS, após tratamento prévio.

 

Destinação Final


Após o tratamento, os RSS devem ser encaminhados para destinação final em locais licenciados e adequados, como aterros sanitários específicos ou incineradores.

 

A correta separação e o tratamento dos RSS são essenciais para garantir a segurança dos profissionais da saúde, a proteção ambiental e a saúde da população. Ao seguir as normas e procedimentos adequados, é possível minimizar os riscos de contaminação e garantir a destinação final ambientalmente correta desses resíduos.

 

É importante ressaltar que este é um assunto complexo e que a legislação pode variar de acordo com cada país ou região. Consulte sempre as normas específicas da sua localidade.

 

Links úteis: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2018/rdc0222_28_03_2018.pdf; https://www.gov.br/anvisa; https://www.gov.br/saude; https://www.mma.gov.br/

Imagem de Freepik - http://www.freepik.com/

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